Navegando pela internet achei uma matéria bem legal achei interessante e postei no blog para todos possam ver!!!
Muitas empresas parecem viver um estágio de letargia, de
hibernação. Durante meses, algumas vezes anos, envoltas em seu dia a dia acabam
negligenciando um dos principais fatores de sucesso das empresas, GENTE!
Costumo dizer que nenhuma empresa é maior ou melhor que as pessoas que nela
trabalham, os colaboradores dão um duro danado todos os dias. Então porquê as
empresas perdem seus melhores talentos a todo o momento? Por que a motivação
some repentinamente favorecendo o não atingimento de metas e ganhos de mercado?
(1) Colaboradores felizes ajudam as empresas
a prosperar.
Ninguém é feliz somente por estar em algum lugar, pessoas
felizes fazem parte de algo, sentem-se de fato úteis e colaborando, não apenas
seguindo ordens, mas contribuindo de forma proativa, sendo ouvidas,
compartilhando conhecimento e principalmente entendendo claramente o que estão
fazendo e para onde estão indo. Negligencie esta equação simples e lá se foi
mais um talento da empresa.
(2) Afinal qual o meu papel nesta empresa e
onde posso dar meu melhor?
Muitos gestores não dedicam o tempo necessário para montar o
Job description de suas áreas, muito menos no momento que recorrem ao RH,
empresas de recrutamento e seleção ou headhunters para vagas mais seniors.
Definir o Core Business da área que atua é fugir da armadilha de ficar enrolado
numa montanha de projetos que muitas vezes não deveriam nem ter começado.
É muito comum um colaborador, novo ou não, esbarrar em
tarefas ou atividades que nada tem a ver com o Job description que os atraiu,
muito menos com a entrevista que participaram. Para ampliar o quadro para pior,
equipes constituídas e em pleno vôo se deparam com informações e diretivas
contraditórias tirando muitas vezes o chão de quem estava performando, pronto
para dar o melhor de si na finalização e consolidação de seus projetos.
Tenho acompanhado grupos de profissionais que voltam para
casa todos os dias se perguntando de o porquê estarem envolvidos em
determinados projetos e o quanto contraditório tem sido a atuação de suas áreas
entre o que se fala e o que se pratica.
Vejo profissionais mergulhados em infinitas reuniões, uma
após a outra onde em mais de 70% dos casos, tecem comentários do tipo: “Que
perda de tempo, reunião chata e sem propósito, finalmente vou sentar na minha
mesa para fazer o que precisa ser feito, passo a maior parte de meu tempo útil
de trabalho montando apresentações para falar a mesma coisa ou justificar o que
já se sabe...” Estas e outras questões permeiam o pensamento dos colaboradores
24 horas, 7 dias por semana.
(3) Autoritarismo e arrogância são mais
comuns do que se imagina.
A correria do dia a dia, distrações, pressões por
resultados, questões pessoais, falta de preparo profissional, medo, ego, a
lista é enorme. Estas e outras, são as principais razões de tanto autoritarismo
e arrogância dentro das empresas e de todas elas eu diria que o ego é o
principal aniquilador de talentos. É incrível como muitos profissionais tem a
síndrome do Bozó (personagem de Chico Anísio), muitos, da noite para o dia
mudam de forma drástica. Antes colegas leais e participativos, agora acreditam
que devem assumir uma nova postura, mais parece que ascenderam para uma casta
nobre perdendo a chance de se tornarem ótimos colegas e talvez grandes líderes.
Outro grupo bem conhecido são os experts. Conhecidos como
dominantes de suas próprias verdades, alguns chegam ao extremo quando diante de
uma equipe com mais de duzentos colaboradores proclama seu conhecimento como
soberano. Estes, acabam esquecendo que dois pensam melhor que um, três melhor
que dois e assim por diante. Toda essa expertise vai ralo abaixo logo que
percebe, que já que ele sabe tanto, 100 de sua equipe andam em marcha lenta,
outros 50 ainda não entenderam nada e os outros 50 literalmente estão de braços
cruzados esperando o circo pegar fogo. Autoritarismo e arrogância são um espelho
que só reflete a autoimagem de quem vê somente a si próprio, sem perceber que
ao quebrar o espelho é somente sua autoimagem que se desfaz e lá se foi mais um
chefe insuportável e muitos talentos no meio do caminho.
(4) Feedback do medo
Simples assim, você deve viver isso na pele, basta falar em
feedback e todos começam a tremer, ainda mais quando vem recheado de uma
técnica de feedback que inicia elogiando e começa de verdade com MAS... Não é
nada raro no ser humano enfatizar o erro ao invés de valorizar os acertos.
Feedback deveria ser diário e de preferência positivo pois ninguém gosta de ser
o patinho feio, as pessoas gostam de se espelhar em vencedores, não em
perdedores. Feedback mal feito é como uma praga, só dissemina o terror.
(5) Quem aponta erros é punido ou banido
Como Vincente Falconi aponta, a política de enfrentamento
pode ser mais positiva que parece. Quem aponta os erros é punido, quem fica na
zona de conforto é premiado. Tudo errado, uma equipe forte é exatamente uma
equipe de autocrítica, claro quando bem dosada, muitos tem a síndrome da Hiena
do desenho da Hanna Barbera “Oh vida Oh dor” Uma vez nesse círculo só reclamam
e nada constroem.
(6) Aniquiladores da criatividade
Não muito raro aparece aquele funcionário com uma ideia que
imediatamente é rebatida, aquele funcionário ou equipe que apresenta um projeto
de produto que utiliza a captura de imagens por exemplo de forma digital e a
empresa sentada em cima de sua história rebate: Isso canibaliza nosso negócio”.
Parece brincadeira mas foi o que aconteceu na Kodak. A câmera digital foi
criada dentro da Kodak e hoje a empresa se resumiu praticamente a pó.
(7) 10, 15, 20 anos de empresa e uma
medalhinha
Vejo muitas, mas muitas empresas laureando seus
colaboradores. Uma festa, um diploma, uma medalhinha de ouro. Foram anos de
dedicação e resultados, nada mais justo que fazer uma média de pontuação de
desempenho em todos esses anos e dar uma engordadinha no bônus para que o colaborador
possa levar a família para gozar umas boas férias ou comprar algo que deseja a
muito tempo. Medalhinha é nada mais que dizer: "Obrigado você não fez nada
além de sua obrigação!"
Afinal reter talentos para quê?
Porque é o capital humano da empresa, são nossos melhores
colaboradores, nosso capital intelectual. É verdade, mas talvez ao invés de
reter talentos simplesmente as empresas eliminassem de vez com o que já é
sabido de todos. Nada do que foi dito acima é novidade, faz parte do dia a dia
dos profissionais e das empresas.
Que tal disseminar uma cultura realmente onde a meritocracia
seja aplicada, onde favoritismos sejam eliminados, onde profissionais
qualificados sejam reconhecidos, onde a missão e valores da empresa de fato
estejam presentes e não simplesmente nos cartazes nas paredes da empresa. Onde
os funcionários desempenhem suas funções conscientes de que eles precisam, e
muito fazer sua parte, de que não é papel apenas da empresa criar os meios e
fazê-los manter mas sim de todos os envolvidos, acionistas, gestores e
colaboradores.
Ninguém abandona terreno fértil e próspero, agradável e
enriquecedor, ninguém abandona a empresa dos sonhos. Precisamos acordar para o
fato de que estamos olhando na direção errada, criando plano após plano para
reter pessoas quando na verdade devemos atacar as causas e não os sintomas que
nos fazem perder talentos todos os dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário